domingo, 26 de novembro de 2017

Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino


27 de novembro - São Paulo







29 de novembro - Porto Alegre






30 de novembro - São Paulo





06 de dezembro- Brasília



ONU APROVA O DIA INTERNACIONAL DE SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO

Em 1977, a Assembleia Geral do ONU pediu que fossem celebrados todos os anos no dia 29 de Novembro (resolução 32/40 B) O Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino. Com efeito, foi nesse dia que, no ano de 1947,  que a Assembleia Geral aprovou a resolução sobre a divisão da Palestina [resolução 181 (II)].

No dia 3 de Dezembro de 2001, a Assembleia tomou nota das medidas adotadas pelos Estados Membros para celebrar o dia e pediu-lhes que continuassem a dar a essa manifestação a maior publicidade possível (resolução 56/34). Reafirmando que as Nações Unidas têm uma responsabilidade permanente no que se refere à questão da Palestina, até que se resolva satisfatoriamente, no respeito pela legitimidade internacional, a Assembleia autorizou, no dia 3 de Dezembro de 2001, o Comitê para o Exercício dos Direitos Inalienáveis do Povo Palestino a continuar a promover o exercício de tais direitos, a adaptar o seu programa de trabalho em função dos acontecimentos e a insistir na necessidade de mobilizar a ajuda e o apoio ao povo palestino (resolução 56/33).

Foi solicitado ao Comitê que continuasse a cooperar com as organizações da sociedade civil palestina e outras, a fim de mobilizar o apoio da comunidade internacional a favor da realização, por parte do povo palestino, dos seus direitos inalienáveis e de uma solução pacífica para a questão da Palestina, e que envolvesse mais organizações da sociedade civil no seu trabalho.

Em 1947 a ONU era integrada por 57 países e o ambiente político era completamente dominado pelos EUA, que fizeram pressão sobre as pequenas nações. Com 25 votos a favor, 13 contra e 17 abstenções e, sem o consentimento dos legítimos donos da terra - o povo palestino, foi decidida a divisão da Palestina. A resolução de nº 181, determinou a divisão da Palestina em dois Estados: o Palestino e o Israelense. Na partilha do território, 56% da área caberiam aos israelense que, na fundação de seu Estado, ocuparam 78% do espaço e se valeram da força para promover a expulsão dos palestinos de seus lares e terras - que se refugiaram em acampamentos na Cisjordânia, Gaza, Líbano, Jordânia e Síria. Em 1967, Israel ocupou o restante do território que a divisão da ONU destinara à construção do Estado Palestino.

A efetivação do Estado Palestino independente, com Capital Jerusalém e o retorno dos refugiados (Resolução 194 da ONU)  são questões cruciais à construção de uma paz verdadeira no Oriente Médio, que precisa ser justa e respeitada para ser duradoura.

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Estados e Municípios que instituíram o Dia de Solidariedade ao Povo Palestino:

- São Paulo – SP – Lei Estadual Nº 4439 - 1984
- Florianópolis – SC  –Lei Municipal Nº 3440/90 – 17/08/1990
- Mato Grosso – Lei Estadual Nº 5.751, DE 14/06/1991
- Ceará – Lei  Estadual Nº 11.892 - 20/12/1991
- Porto Alegre - Lei Municipal  6858 de 16/07/1991
- Pernambuco – Lei Estadual Nº 12.605 - 21/06/2004/95
- Campinas - Lei Municipal Nº 9.552 - 10/12/1997
- São Borja –RS - Lei Municipal Nº 3.002/2002 - 28/05/2002
- Bahia – Projeto Lei Estadual - 13074/2003
- Marília -SP -  Lei Municipal N° 5.862 - 17/06/2004
- Santa Maria – RS -  Lei Municipal  Nº 4907- 4/05/2006
- Quarai – RS – Lei Municipal – 2006
- Acegua – RS – Lei Municipal Nº 530/2007 – 13/06/2007
- Pelotas – RS-  Lei Municipal  Nº 4.015 - 25/04/2007
- Rio Grande do Sul - Lei Estadual Nº 377/2010 - 03/05/2011

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A primeira Lei no Brasil que institui o dia 29 de novembro como dia de Solidariedade ao Povo Palestino:

Lei Nº 4.439, de 7 de dezembro de 1984

Institui o “Dia da Solidariedade com o Povo Palestino”, a ser comemorado anualmente, no dia 29 de Novembro

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:

Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:

Artigo 1º - Fica instituído o “Dia da Solidariedade com o Povo Palestino” a ser comemorado, anualmente, no dia 29 de novembro.

Artigo 2º - O Governo do Estado de São Paulo e a Assembleia Legislativa promoverão atividades alusivas à efeméride.

Parágrafo único – Estas atividades serão desenvolvidas conjuntamente com entidades árabe - palestino - brasileiras, sediadas no Estado de São Paulo.

Artigo 3º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Palácio dos Bandeirantes, 7 de dezembro de 1984.

FRANCO MONTORO

Jorge Cunha Lima, Secretário Extraordinário da Cultura

Roberto Gusmão, Secretário do Governo

Autor da lei: Deputado Estadual Benedito Cintra – PCdoB



sexta-feira, 10 de novembro de 2017

O IV Congresso da COPLAC - Confederação Palestina Latinoamericana e do Caribe


Comunidades palestinas da América Latina





Nicaragua Sede del IV Congreso de Confederaciones Palestinas en América Latina y el Caribe

Canal 4 Nicaragua : https://goo.gl/s9w3Pk




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انطلاق اعمال المؤتمر الرابع لاتحاد الفدراليات الفلسطينية
 اتقرير : هارون عمايره – مانغو
تلفزيون فلسطين  Palestine tv : https://goo.gl/qu2StT



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Comunidades palestinas da América latina e Caribe
Agencia de Noticias Maan:



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COPLAC - Confederação Palestina
Rafael Antonio Araya Masry (C, front), new president of the Palestinian Confederation of Latin America and the Caribbean, poses with members of the organization after being elected in Managua, Nicaragua, Oct. 22, 2017.

Read more: http://www.al-monitor.com/pulse/originals/2017/10/palestinian-diaspora-plo-activities-unity.html#ixzz4y1rPWLHd

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Finaliza IV Congreso de la COPLAC en Managua
Buenas noticias, ya que la Confederación Palestina de América Latina y del Caribe (COPLAC), ya tiene nuevo Consejo Directivo para los próximos dos años.




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Nicaragua, sede del IV Congreso de Conferencia Palestina de America Latina. Este fin de semana se llevó a cabo en Managua, Nicaragua el IV Congreso de la Conferencia Palestina de América Latina y El Caribe , misma que reunió a 130 delegados de diferentes organizaciones palestinas del continente. Más de un millón de ciudadanos palestinos viven en la región latinoamericana y éstos fueron llamados a realizar actividades en pro de la liberación del territorio.  teleSUR





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Culmina IV Congreso de la COPLAC celebrado en Nicaragua
Nicaragua fue sede del IV Congreso de la Confederación de Palestina en América Latina y el Caribe (COPLAC).




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Clausura con resultados exitosos el IV Congreso de la Confederación Palestina en América Latina y el Caribe

Palestinos e seus descendentes realizam Congresso



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DECLARACION FINAL DEL IV CONGRESO DE LA CONFEDERACIÓN PALESTINA LATINOAMERICANA Y DEL CARIBE – COPLAC







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بيان صحفي صادر عن وزارة الخارجية والمغتربين

Comunicado para Imprensa do Ministério de Relações Exteriores da Palestina sobre o 4º Congresso da COPLAC 




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Cenas do Congresso e  entrevista com Hanan Jarrar – Conselheira para América Latina do Ministério Relações Exteriores e Expatriados

لقاء خاص - 26/10/2017 - مؤتمر كوبلاك واجهة فلسطين في أمريكا اللاتينية والكاريبي
ضيف الفقرة : - المستشار حنان جرار - مدير إدارة الأمريكيتين والكاريبي في وزارة الخارجية والمغتربين

TV Palestina:


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PÁGINA DA COPLAC NO FACEBOOK:





domingo, 5 de novembro de 2017

Presidente da Palestina: a Declaração Balfour marcou o inicio da tragédia do povo palestino

Presidente Abu Mazen


O jornal britânico The Guardian  publicou na última quinta-feira  (01/nov) artigo do Presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, onde lembra os cem anos da Declaração Balfour e suas consequências trágicas para o povo palestino  que perduram até os dias de hoje.

Tradução de Ualid Rabah, Diretor da FEPAL – Federação Árabe Palestina do Brasil.


Grã-Bretanha deve reparar (ao povo palestino) pela Declaração Balfour e os 100 anos de sofrimento

Mahmoud Abbas

Muitos britânicos não saberão sobre Sir Arthur James Balfour, um ministro dos Negócios Estrangeiros no início do século XX. Para 12 milhões de palestinos, seu nome é muito familiar. No centenário da declaração Balfour, o governo britânico deve aproveitar a oportunidade para fazer as coisas melhor.

Em seu escritório em Londres, em 2 de novembro de 1917, Balfour assinou uma carta prometendo a terra da Palestina à Federação Sionista, um movimento político recém estabelecido cujo objetivo era a criação de um Lar Nacional para os europeus judeus. Ele prometeu uma terra que não era sua para prometer, ignorando os direitos políticos de quem já morava lá. Para o povo palestino, meu povo, os eventos que desencadearam esta carta foram tão devastadores quanto são importantes.

Esta política britânica, que apoiou a imigração sionista na Palestina ao mesmo tempo em que negava o direito árabe-palestino à autodeterminação, criou tensões severas entre os imigrantes judeus europeus e a população palestina nativa. A Palestina (o último ponto da agenda de descolonização) e nós, sua gente, que procuram nosso direito inalienável à autodeterminação, sofremos nossa maior catástrofe, em árabe al Nakba.

Em 1948, as milícias sionistas expulsaram pela força mais de 800 mil homens, mulheres e crianças de sua terra natal, perpetrando massacres horríveis e destruindo centenas de aldeias no processo. Eu tinha 13 anos no momento da expulsão de Safad. A ocasião em que Israel celebra sua criação como Estado, os palestinos o recordamos como o dia mais sombrio de nossa história.

A declaração de Balfour não é algo que pode ser esquecido. Hoje em dia, os palestinos somam mais de 12 milhões e estão espalhados por todo o mundo. Alguns foram expulsos de sua pátria em 1948, com mais de 6 milhões vivendo no exílio até hoje. Aqueles que conseguiram permanecer em suas casas são aproximadamente 1,75 milhões e vivem em um sistema de discriminação institucionalizada no que é hoje o estado de Israel.

Aproximadamente 2,9 milhões de pessoas vivem na Cisjordânia sob uma ocupação militar - converteida em colonização, dos quais 300 mil são os habitantes nativos de Jerusalém, que até agora têm resistido às políticas destinadas a expulsá-los da cidade. Dois milhões vivem na Faixa de Gaza, uma prisão a céu aberto sujeita a uma destruição regular através da força total do aparelho militar de Israel.

A declaração Balfour não é algo para comemorar, precisamente não enquanto um dos povos afetados continuar a sofrer tal injustiça. A criação de uma pátria para um povo resultou na desapropriação e perseguição contínua de outro, agora estendida a um profundo desequilíbrio entre o ocupante e o ocupado. O equilíbrio deve ser corrigido, e a Grã-Bretanha tem uma grande responsabilidade em liderar o processo. As celebrações devem aguardar o dia em que todos nesta terra tenham liberdade, dignidade e igualdade.

O ato físico de assinar a declaração Balfour é algo do passado, não é algo que possa ser alterado. Mas é algo que pode ser feito melhor. Isso exigirá humildade e coragem. Será necessário chegar a um acordo com o passado, reconhecendo os erros e tomando medidas concretas para corrigir esses erros.

Congratulo-me com a integridade dos britânicos que pedem ao seu governo que tome estas medidas: os 274 deputados que votaram a favor do reconhecimento do Estado da Palestina; os milhares que têm pedido ao seu governo que peça desculpas pela declaração de Balfour; as ONGs e os grupos solidários que ocupam as ruas, advogando incansavelmente pelos nossos direitos como palestinos.

Apesar dos horrores que sofremos no século passado, o povo palestino manteve-se firme. Somos uma nação orgulhosa com uma rica herança de civilizações antigas e o berço das religiões abraâmicas. Ao longo dos anos, nos adaptamos às realidades que nos rodeiam - a cadeia de eventos desencadeada a partir de 1917 - e fizemos compromissos profundamente dolorosos por causa da paz, começando com a decisão de aceitar um Estado em apenas 22% de nossa pátria histórica, passando pelo reconhimento do Estado de Israel, sem qualquer reciprocidade até este momento.

Temos apoiado a solução de dois estados nos últimos 30 anos, uma solução cada vez mais impossível a cada dia que passa. Enquanto o Estado de Israel continuar a ser celebrado e recompensado, ao invés de prestar contas frente às normas universais por suas contínuas violações do direito internacional, não terá incentivo para acabar com a ocupação. Isto é agir de forma míope.

Israel e os amigos de Israel devem perceber que a solução de dois estados pode desaparecer, mas o povo palestino ainda estará aqui. Continuaremos a lutar pela nossa liberdade, quer essa liberdade venha através da solução de dois Estados ou, em última análise, pela igualdade de direitos para todos os que habitam a Palestina histórica. É hora de o governo britânico fazer sua parte. Passos concretos para acabar com a ocupação com base no direito internacional e as resoluções, incluindo a mais recente, a resolução 2334 do Conselho de Segurança da ONU, bem como o reconhecimento do Estado da Palestina na fronteira de 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital, podem contribuir, em certa medida, para os direitos políticos do povo palestino.

Somente quando que esta injustiça seja aceita como tal, teremos as condições para uma paz justa e duradoura no Oriente Médio, para o bem dos palestinos, dos israelenses e do resto da região.


Mahmoud Abbas é Presidente do Estado da Palestina e Presidente do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).

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Matérias relacionadas ao Centenário da Declaração Balfour:



Mais de 20 mil manifestantes  protestam em Londres
contra a Declaração Balfour - 04/11/17




VOCÊ SABIA QUE SE FOSSE PALESTINO ACONTECERIA COM SUA FAMÍLIA O QUE ACONTECEU COM ESTA? E QUE TUDO COMEÇOU HÁ 100 ANOS ATRÁS, NA INGLATERRA?

Este filme, produzido pelo Centro de Retorno Palestino (Londres) e a Campanha de Desculpas de Balfour, coloca em vista as trágicas consequências da Declaração de Balfour (1917), em que o Ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Arthur Balfour, sinalizou o avanço para o estabelecimento de um Estado judeu na Palestina.

Legendado em 17 idiomas . Fonte: https://goo.gl/g7keTp 



Acesse também:





100 anos da Declaração Balfour


O que é a Declaraçao Balfour?

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